| Resumo: |
RESUMO A osteoporose é uma condição de saúde em que os ossos se tornam vulneráveis e tolerantes a fraturas. Embora seja mais comum em mulheres após a menopausa, a osteoporose também pode afetar homens e pessoas de outras faixas etárias. Durante a menopausa, ocorre uma diminuição na produção do estrogênio hormonal, que desempenha um papel importante na manutenção da densidade óssea. Essa diminuição hormonal pode contribuir para a perda óssea, tornando as mulheres pós-menopausa mais vulneráveis à osteoporose. Por ser uma patologia de quadro clínico não específico a osteoporose sem fratura não levanta a suspeita.
O tratamento deve ter por base a fisiopatologia da doença, o ideal é buscar reduzir a incidência de fraturas ao melhorar a geometria e a microarquitetura óssea. A maneira mais comum de diagnosticar a densidade mineral óssea é através da realização de exames de absorciometria central de raios-X de dupla energia, considerados o padrão-ouro nesse contexto. A vitamina D é principalmente sintetizada pela pele, sendo o único órgão capaz de fornecê-la ao nosso corpo. No entanto, também é possível obter uma porção dessa vitamina por meio da ingestão alimentar ou através de suplementação. O presente estudo tem por objetivo abordar o uso da vitamina D no tratamento da osteoporose, com a justificativa de um alto número de pessoas idosas atendidas em um ambiente profissional relevante, dessa forma, esse trabalho pode contribuir para uma melhor atenção e assistência farmacêutica direcionada aos portadores desta doença. O estudo consiste em uma pesquisa descritiva exploratória realizada através de um levantamento bibliográfico com pesquisas qualitativas, onde foram utilizados artigos encontrados nas bases de dados SCIELO, PUBMED, LILACS. Foram selecionados 18 artigos, sendo todos publicados em periódicos nacionais, compreendidos entre os anos 2000 a 2021. Em casos de mulheres pós-menopáusicas com alto risco de fraturas, é recomendado o uso de agentes farmacológicos para o tratamento da osteoporose. Atualmente, o papel do farmacêutico é de extrema importância, uma vez que desempenha diversas funções essenciais. O farmacêutico é responsável por orientar os pacientes sobre os riscos de curto e longo prazo associados às medicações, fornece informações sobre o uso correto dos medicamentos. É importante ressaltar que o acompanhamento médico adequado é fundamental, e o farmacêutico pode orientar sobre a importância de consultar um médico regularmente para avaliação e ajustes necessários no tratamento. |
