Resumo: |
O presente estudo visa esclarecer a mutação dos conceitos da loucura, que com o passar
das eras foram vistas de formas opostas, de glorificada a amedrontadora. Medo esse
responsável pela exclusão de diversas pessoas em sofrimento psicológico em
manicômios, alvos de denúncias de violência hospitalar. As críticas feitas em relação
aos maus tratos manicomiais incentivaram, juntamente com o movimento sanitário dos
anos 70, uma revolução que visava a segurança e os direitos dos pacientes psiquiátricos,
a Revolução Psiquiátrica.
A solução encontrada para apaziguar as violências e equiparar os direitos dos
mentalmente doentes, foi criar os Centros de Apoio Psicossociais (CAPS), que realizam
atendimentos diversificados, com uma equipe multidisciplinar capacitada e qualificada
para atender os usuários acolhidos por esses dispositivos de saúde mental.
Este trabalho descreve, também, os atendimentos realizados no ambulatório de saúde
mental de Jarinu, CAPS I: Helena Virginia Contesini Siqueira Bueno, e as medicações
que são dispensadas. Visa também demonstrar a importância do profissional
farmacêutico nos CAPS, de modo que esses realizam a prática da atenção farmacêutica
ao conscientizar os pacientes quanto ao uso racional de medicamentos, principalmente
os psicotrópicos, os quais encontram-se sob controle especial, tendo como exemplo o
Cloridrato de Fluoxetina, um inibidor seletivo de recaptação de serotonina, inscrito na
lista C1 da Portaria no 344 de 1998. |