Resumo: |
O choque hemorrágico também conhecido como choque hipovolêmico, é comum
em situações de urgência provenientes de trauma. Ele é dividido em quatro classes,
dependendo da gravidade da hemorragia, por isso é importante saber reconhecêlos para que seja aplicado o tratamento adequado. Considerando que a hemorragia
é um fator crítico nestas urgências, um dos desafios da equipe de pronto
atendimento é o reconhecimento imediato desta fisiopatologia. O objetivo deste
levantamento bibliográfico é compreender os aspectos fisiopatológicos do choque
hemorrágico e conhecer as estratégias de ressuscitação na condição de
atendimento ao politraumatizado. Para isso, a elaboração contou com informações
obtidas por meio artigos científicos e manuais técnicos. Foram selecionados artigos
de 2000 até 2020 considerando o idioma português. O choque hipovolêmico é o
tipo de choque mais frequente, ele é causado pelo débito cardíaco inadequado
devido à redução do volume sanguíneo. Durante o processo de avaliação do
paciente devem ser levados em consideração as informações extraídas por meio
do exame físico, além dos fatores clínicos e fisiológicos, pois o primeiro passo no
controle do choque hemorrágico é o seu reconhecimento. Apesar de controversas
em relação as condutas relacionadas ao tratamento do choque hemorrágico, deve
-se considerar o conceito absorvido pelo paradigma RCD - Ressuscitação de
Controle de Danos, cujos objetivos iniciais são a ressuscitação hipotensiva e
aplicação de produtos do sangue para prevenir a tríade letal do trauma (acidose,
coagulopatias e hipotermia) para que ocorra o controle rápido da hemorragia.
Portando, por meio desse estudo foi possível compreender os aspectos
fisiopatológicos do choque hemorrágico e alguns sinais frequentes conforme a
quantidade de perda sanguínea, e isso é um ponto de partida importante nos
atendimentos emergenciais à politraumatizados, juntamente com os
direcionamentos a serem seguidos pela equipe de pronto atendimento visando
sucesso em suas intervenções. |