Para entender melhor sobre o exagero da linguagem formal no mundo jurídico, o famoso juridiquês, estudantes de Direito fizeram um trabalho sobre o tema, e através de pesquisas, eles conseguiram diferentes informações que vão ser usadas na entrega de um artigo na quinta-feira, 5 de dezembro.
A primeira parte do trabalho foi apresentada em slide, e feita por toda a sala, que foi dividida em grupos. Para ter uma base sobre o assunto, e saber a opinião de pessoas da área, eles foram pessoalmente até cartórios e conversaram com alguns doutores da região.
Alguns dos entrevistados foram: dr Nicolas Mata, advogado, dr Aparecido de Jesus Oliveira, procurador da prefeitura de Campo Limpo, dr Marcelo Gusmano, professor e responsável pelo núcleo do Anchieta, dra Rafaela Pimentel da Comissão dos Direitos da Criança e do Adolescente da 33° Subseção de Jundiaí, que contou um pouco sobre a linguagem nos cartórios.
No Terceiro Cartório de Notas da Comarca de Jundiaí, alunas conversaram com a escrivã Jackeline Suzane da Silva Franco e tiveram 50 respostas referentes a um questionário de dez perguntas, com pessoas aleatórias que frequentavam o local naquele momento.
Gisele Di Palma, uma das discentes, conta que com isso, elas observaram o cuidado que os advogados estão tendo, para que a lei seja para todos, de amplo conhecimento, porém, ao final, perceberam que nem todos entendem certas expressões. “Infelizmente, quando se trata de uma linguagem formal como a do universo Jurídico, muitas pessoas ainda continuam sem discernimento.”