Transtornos mentais, de humor, depressão e outros vários motivos podem ser a causa para o suicídio. Desde 2015, a Campanha Setembro Amarelo, de prevenção ao suicídio, ocorre e dá visibilidade para que mais pessoas possam ser ajudadas e se sintam à vontade para pedir amparo.
A partir disso, a professora de Psicologia Juliana Chaves propôs um projeto para os alunos: montar páginas no Instagram e Facebook para compartilhar conhecimento e conscientizar pessoas através de textos, poesias, imagens e vídeos de autoajuda e que ressaltam a importância de discutir o assunto.
Thaise Goes Carneiro é estudante do 8° semestre e está participando da ação. “O impacto da depressão vai além do individual. A doença é uma questão de saúde pública, com consequências socioeconômicas importantes. E quando falamos de saúde mental, entendemos que não basta só informar, é preciso falar, conversar e ouvir.”
Cada discente produziu peças sobre o Setembro Amarelo e, a partir daí, surgiram vídeos cantando músicas inspiradoras, frases motivacionais e depoimentos. Todos os conteúdos também foram supervisionados pela coordenadora do curso, Fernanda Ferracini.
Aluno do 7° semestre, Gustavo Bizerra Silva criou materiais para as redes sociais. “Na página eu contribuí com um poema de minha autoria, chamado 'É, você nunca vai me entender', e também fiz um vídeo em conjunto com uma colega de turma, Alissa Karolski Pereira. Escrevemos o texto juntos e depois criamos o vídeo com as nossas vozes de fundo. Nosso objetivo foi fazer as pessoas terem mais empatia com quem tem depressão.”
Estimular os principais agentes transformadores, que são os amigos e familiares, para que possam se unir e apoiar quem precisa, é um dos principais intuitos, conta Thaise. “Estar preparado para perceber os sinais e poder falar sobre o assunto são os primeiros passos para tratar qualquer doença”.
“Foi uma experiência única para nós alunos. Conseguimos passar um pouquinho do nosso conhecimento sobre esse tema, que é muito importante e deve ser falado hoje e sempre. Depressão não é frescura”, afirma Gustavo Silva.