Pela segunda vez, Jundiaí organiza o Festival de Curtas-metragens de Jundiaí, que tem como objetivo incentivar a produção audiovisual na região, e um dos convidados para a bancada de júri foi o professor de Comunicação Caio Túlio Padula Lamas, que avaliou cerca de 38 vídeos.
A duração de cada curta foi estabelecida de 5 a 10 minutos, e o evento foi produzido pela Unidade de Gestão de Cultura (UGC), em parceria com o Conselho Municipal de Política Cultural e Câmara Setorial do Audiovisual e Cultura Digital.
Com vários prêmios e certificados oferecidos, os participantes puderam se inscrever em duas categorias, a Cena 1, que foi aberta a inscritos de todo Brasil e com premiação de R$ 5 mil para o 1º colocado, R$ 2,5 mil para o 2º colocado e R$ 1,5 mil para o 3º colocado, já a Cena 2 é voltada para produtores de Jundiaí, e o 1° lugar receberá R$ 2,5 mil.
A exibição será nos dias 8 e 9 e a premiação será no 10 de novembro, porém, os vídeos já foram analisados, e Caio Túlio conta que o processo foi trabalhoso. “É necessário conferir todos os detalhes dos projetos, a iluminação, cenário, coerência da história, estrutura roteiro e som, são vários fatores.”
A temática não foi definida, ou seja, os inscritos puderam trabalhar em cima de todos os assuntos. Caio revela a diferença entre filmes e curtas. “A vantagem de produções menores, é que o custo de produção é mais reduzido e a linguagem pode ser mais radical. É sempre muito estimulante assistir esses trabalhos tão expressivos.”
Cada proponente poderá submeter até dois trabalhos de ficção entre cinco e 15 minutos e dos quais tenha direitos autorais. A avaliação dos materiais levará em conta qualidades técnica e artística, contribuição para o aprimoramento da linguagem audiovisual, inovação na apresentação de conteúdos de valor social, político, cultural e artístico, além da criatividade, desenvolvimento e abordagem.